A provocação e a intolerância religiosa articulam no mundo atual interesses religiosos e políticos protagonizados por fanáticos de cepa totalitária e grupos que querem manter seus amplos poderes à custa da industria da guerra e do medo sobre as massas. No conflituoso cenário Ocidente cristão versus Oriente muçulmano, um filmeco provocativo aos muçulmanos se tornou estopim de conflitos que colocam os EUA em posição cada vez mais delicada e contraditória por sua pseudo democracia. Ao permitir veicular provocações como a desse filme apoiado por diversas associações que pregam e praticam a intolerância religiosos e racial acendem um estopim que favorece a direita norte-americana às vésperas das eleições.
Nas Brasil a intolerância religiosa tem nuances diferentes, ela é exercida contra os pacíficos seguidores das religiões de matriz africana por evangélicos fanáticos que vão pouco a pouco consolidando espaços políticos governamentais ao mesmo tempo em que em ações capilares promovem por todo o país a intolerância religiosa contra o cristianismo popular e as religiões afro. Aqui, no entanto, ao contrário dos países muçulmanos ou das comunidades muçulmanas a enorme parcela de adeptos dessas religiões se mantém pacíficas e até mesmo acovardadas ante a arrogâncias de pastores fanáticos, gananciosos e seu seguidores.
A provocação feita pelo filme "Innocense of Muslin" me lembrou logo o "Chute na Santa" do pastor Von Helder e toda uma rede de picaretas e farsantes que pregam a intolerância religiosa à custa do massacre da identidade cultural do povo negro brasileiro e de seus símbolos.
No vídeo abaixo uma das ações de evangélicos fanáticos incitando o povo humilde para agredir ou impedir um culto de candomblém em Olinda.
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