Mais uma vez: é a cor, estúpido!
O racismo brasileiro possui sua 'face noturna', foi como agiu o engenheiro que discutiu com o Délcio Gonçalves, segurança de uma escola infantil em São Paulo no bairro Campo Belo.
O engenheiro é um morador vizinho que reclamou do barulho das crianças no recreio com palavrões na porta da escola e foi interpelado por Délcio, o segurança: - "Prá que isso, doutor?"
Ainda mais enfurecido pela advertência, afastou-se e - covardemente - à distância se valeu de uma das expressões do código racista brasileiro, aquela que usa o dedo indicador sobre o ante-braço para fazer uma referência a cor/raça do outro. O que numa situação de conflito é ofensa numa situação de simpatia é de identificação positiva, mas isso, é também outra história.
Délcio Gonçalves entendeu o recado do engenheiro e com não é um pateta - " não somos racistas!" - que já se proclamou cidadão fez o que a lei assegura e chamou a polícia para defender-se.
Veja abaixo o vídeo:
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