Como e porque um grupo de seus dirigentes se beneficiou de cargos públicos e promoções dando às costas para a instituição que os legitimaram? Como e porque o IPCN da posição de um laboratório de idéias e iniciativas do movimento negro se tornou uma catacumba?
Certamente, muitas outras questões merecem vir e virão à tona pela disposição demonstrada pela assembléia geral e pela nova diretoria de transição que pretende (e precisa) recuperar primeiramente o prédio e o que mais restou do seu patrimônio após tantas obscuridades a serem apuradas.
Mas não só o seu patrimônio físico precisa ser recuperado, também o seu patrimônio moral para que o IPCN volte a se apresentar como um espaço democrático de discussão de temas, idéias e iniciativas políticas e culturais que criaram as bases para o movimento negro atual.
2 comentários:
Oxalá ouça você e a todos nós que estivemos naquela assembléia, além de outros/as companheiros/as que não puderam lá estar, mas que perguntam, preocupados, com o rumo da instituição - física e moralmente, como você bem assinalou, José Ricardo.
Axé!
Ana - Memória Lélia Gonzalez - www.leliagonzalez.org.br
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